O conceito de hoje é algo mais que refletido, mas que nunca é demais relembrar, ou seja: “guardar sem nada desperdiçar”.
Pela altura do último Inverno uma amiga deu-me duas abóboras. Fiz doce até encher todos os fraquinhos disponíveis, e mais houvesse... Depois, eles foram oferecidos enfeitados de chitas, fitinhas, lacinhos, e sininhos, tudo bem adequado à época. Porém, uns dias mais tarde aparece-me aqui em casa mais uma outra grande abóbora, toda luzidia mesmo a pedir que se fizesse algo. Olhei e pensei: Mais? O que é que faço com ela? Já não se podia ver abóbora ou sentir o seu cheiro tão característico depois de cozinhada. Lá foi cortada aos cubos, lavada e congelada, na expectativa de ser consumida em sopas, bolos, etc. e tal.
Ao fim destes meses e por necessidade de organizar e desocupar o espaço de frio, lá estava ela direitinha e ainda bem laranjinha a piscar-me o olho e a pedir para ir para dentro da panela.
Assim foi. No fim deu lugar a um doce de abóbora fora de época, bem sei, mas acabadinho de fazer, refrescado e aromatizado de sumo e raspa de laranja e com um gosto muito especial.
Pela altura do último Inverno uma amiga deu-me duas abóboras. Fiz doce até encher todos os fraquinhos disponíveis, e mais houvesse... Depois, eles foram oferecidos enfeitados de chitas, fitinhas, lacinhos, e sininhos, tudo bem adequado à época. Porém, uns dias mais tarde aparece-me aqui em casa mais uma outra grande abóbora, toda luzidia mesmo a pedir que se fizesse algo. Olhei e pensei: Mais? O que é que faço com ela? Já não se podia ver abóbora ou sentir o seu cheiro tão característico depois de cozinhada. Lá foi cortada aos cubos, lavada e congelada, na expectativa de ser consumida em sopas, bolos, etc. e tal.
Ao fim destes meses e por necessidade de organizar e desocupar o espaço de frio, lá estava ela direitinha e ainda bem laranjinha a piscar-me o olho e a pedir para ir para dentro da panela.
Assim foi. No fim deu lugar a um doce de abóbora fora de época, bem sei, mas acabadinho de fazer, refrescado e aromatizado de sumo e raspa de laranja e com um gosto muito especial.
Ingredientes:
(Por kg de abóbora descascada)
- 1kg de abóbora
- 750 g de açúcar
- Sumo e raspa de 1 laranja
- 1 pau de canela
Descasque, lave e corte a abóbora aos cubos. Deite num tacho, coloque por cima o açúcar, o sumo e a raspa de laranja e deixe repousar cerca de 1h. Leve ao lume até levantar fervura. Reduza para lume brando, coloque o pau de canela, mexa de vez em quando, para não pegar ao fundo e deixe apurar até obter ponto de estrada. Retire do lume deixe arrefecer e coloque em frascos previamente esterilizados.
“Guarde” e vá-se servindo até a reserva se esgotar.
Ora conclui-se, que os provérbios populares têm origem num histórico de realidades milenares e que transmitem nada mais, que simples verdades absolutas que devemos interiorizar.
Vejamos como curiosidade alguns dos provérbios com a palavra “guardar”:
Ora conclui-se, que os provérbios populares têm origem num histórico de realidades milenares e que transmitem nada mais, que simples verdades absolutas que devemos interiorizar.
Vejamos como curiosidade alguns dos provérbios com a palavra “guardar”:
- Guarda o que não presta, terás o que é preciso.
- Guarda de comer, não guardes de fazer.
- Guarda hoje o que não precisas, que amanhã pode servir-te.
- Guarda o melhor saio para Maio.
- Guardado está o bocado para quem o há-de comer.
O desejo de uma boa semana :)